Do PMO ao VMO

Do PMO ao VMO: uma evolução necessária.

Por muito tempo, os PMOs foram reconhecidos como guardiões de processos, metodologias e relatórios. Importantes, sim, mas muitas vezes vistos apenas como centros de controle.

Com o passar dos anos, ficou claro que só controlar escopo, prazo e custo não basta.

 É preciso entregar valor real para a organização.

👉 É aqui que entra a evolução para o VMO (Value Management Office), conceito reforçado pelo PMO Value Ring da PMO Global Alliance, entidade da qual tenho orgulho de ser membro:

- Do foco em projetos isolados para a visão integrada de portfólio e resultados estratégicos.

- Da ênfase em conformidade e padronização para a busca por agilidade e geração de valor.

- De uma atuação como suporte operacional para o papel de parceiro estratégico da liderança.

💡 O VMO amplia a visão:

Antes do projeto começar, provoca: “Este projeto entregará valor mensurável para o negócio?”

Após a entrega, valida: “Esse valor realmente foi alcançado?”

E esse raciocínio vale tanto para:

 ✅ Projetos internos, que atendem áreas da própria empresa (ex.: transformação digital, revisão de processos, iniciativas estratégicas).

 ✅ Projetos externos, voltados a clientes (ex.: gestão de uma implementação de ERP, novos produtos e serviços).

Nos dois cenários, a pergunta central permanece a mesma: “Estamos realmente gerando valor?”

Essa transição exige:

 1️⃣ Revisão do papel do PMO — menos burocracia, mais propósito.

 2️⃣ Alinhamento com a estratégia — garantindo que cada projeto, interno ou externo, contribua para objetivos maiores.

 3️⃣ Gestão baseada em valor — indicadores que vão além de prazo e custo, incluindo ROI, NPS, benefícios estratégicos e impacto no cliente.

🎯 Hoje, a maturidade de um escritório de projetos não se mede pelo número de templates aplicados, mas pela capacidade de gerar valor tangível — seja dentro da empresa ou para os clientes.

👉 E na sua organização: o PMO já está evoluindo para um VMO ou ainda segue preso ao papel tradicional?