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6 Passos para elaborar um Roteiro de Testes

  • Foto do escritor: Valtermir Pereira Junior
    Valtermir Pereira Junior
  • 16 de abr. de 2023
  • 3 min de leitura

Atualizado: 9 de abr. de 2024



Contexto

Este é um assunto que não é novo, mas notei recentemente em alguns workshops que realizei a necessidade de colaborar com este importante tema na preparação de um bom roteiro de testes.


Sabemos que uma boa preparação com riqueza no detalhe dos cenários é algo fundamental para uma validação do software que estamos implementando.


Por este motivo, quero compartilhar alguns pontos que podem ajudar no tema.


Estratégia Geral


Em minha experiência pessoal e profissional notei alguns pontos relevantes que devem ser considerados na preparação de um roteiro de testes:

  • Cobrir todos os cenários dos processos definidos (versão TO BE)

  • Prever a execução dos procedimentos combinados e definidos

  • Promover a integração das áreas e pessoas envolvidas nos processos

  • Prever cenários de desvios e/ou problemas para promover situações realistas

  • Organizar as tarefas dentro de um período fechado e realista de acordo com a disponibilidade dos participantes

  • Certificar que, enquanto disponíveis, terão foco total na execução dos testes e integração dos processos

  • Determinar as pessoas que assumirão os papéis e suas responsabilidades

Em resumo, é fundamental promover a integração entre as áreas enquanto se organiza os cenários e suas relações, assim como prever cenários de erros ou desvios.



6 Passos para elaborar um Roteiro de Testes


1º passo – Definir Processos x Cenários


Procure organizar todos os processos por área de negócio e então trazer os cenários que cada processo possui.


Basicamente, uma boa composição de grupos por processo é organizar todos os cadastros envolvidos no processo e todos os movimentos envolvidos nos cenários.

Para fechar, sugiro organizar um bloco com apuração dos resultados, simulando os fechamentos e apurações de resultado de negócio esperados.

NOTA: Não confundir com os resultados dos testes, pois estes são parte da simulação de resultados de negócio (fechamento mensal, por exemplo).


2º Passo – Responsáveis x Dedicação x Tempo de Execução


É importante lembrar que a execução será realizada por PESSOAS. Por esta razão, quanto mais organizado e divulgado com antecedência, mais fácil será para as pessoas participantes se prepararem para o momento da realização dos testes.


Para tanto, algumas perguntas são imprescindíveis:

• A pessoa selecionada é conhecedora do processo x cenários?

• Quanto tempo é necessário para executar as tarefas?

• Quem precisa participar de forma conjunta?

• Quais são as dependências para a correta programação das atividades?


Procure demonstrar o esforço programado por dia e por pessoa, para que todos possam avaliar e reprogramar, caso necessário.


3º Passo – Interdependência x Organização Geral


É essencial que na elaboração do Roteiro e seu planejamento de execução tenham a ordem correta, considerando a dependência das atividades para se ter uma fluidez na execução dos testes (UAT).


4º Passo – Identificar Testes Críticos x Impeditivos de GO LIVE


É muito útil e importante destacar os itens críticos que possam causar riscos ao GO LIVE, servindo também para organizar as atividades pós cutover, a fim de validar a oficialização deste (através do “Smoke Testing”).



5º Passo – Suporte Técnico x Tempo de Resposta x Gestão de Ocorrências


É imprescindível organizar o time de suporte, tempos de resposta de acordo com a criticidade, meios de comunicação e controle das ocorrências. Neste sentido, acho importante também buscar alinhar com os participantes alguns pontos:


• O sucesso depende de todos, pois trata-se de uma validação integrada.


• Importante ter clareza na solicitação de suporte, considerando exemplos, evidências e informações para a análise do time de suporte.


• Se a ocorrência pode afetar outras atividades com dependência, considere alinhar um plano de ação com seus parceiros de testes.


• Combine o meio de comunicação mais eficaz para não perder tempo entre a solução e o reteste.


• Importante classificar corretamente a causa identificada para monitoramento e preparação do GO LIVE.


6º Passo – Controle da Evolução x Resultados


Para garantir o sucesso, é imprescindível ter controle da execução e das causas dos desvios para sua correção adequada, assim como ter uma estatística realista.



Concluindo este artigo, quero deixar uma reflexão final:



Espero sinceramente ter contribuído de alguma forma e até o próximo artigo!




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